Memória, Memoriais e a Inscrição do Tempo Que Resta

Com Paulo Endo
psicanalista e professor livre-docente do Instituto de Psicologia da USP

Os trabalhos de memória sofrem de urgência e abandono. Os memorias revelam as camadas que perduram como ruína, traço e lento desaparecimento. Poucos problemas são tão urgentes quanto decidir ou não lembrar, sob o fundo do esquecimento. E, tal como os sonhos, poucas experiências são tão imediatamente apagadas, denegadas e violentamente soterradas. Fazer perdurar a delicadeza no seio do terrível é a tarefa impossível das/dos zeladoras/es de memórias e seus intérpretes.

Realizado em novembro de 2023